quinta-feira, 19 de maio de 2016

Contributos para um TGdA

Aboberices…

TGdA?!

Sim! É óbvio.

TGdA significa: Teoria Geral do Absurdo

Brexit
Não compreendo a preocupação. Se a não permanência na U.E. for a escolha dos britânicos a escolha dos que agem proclamando proteger os britânicos será anular a escolha e simular quantas as necessárias escolhas até que os britânicos escolham bem, ou seja, ficarem.
Sabemos que não seria a primeira vez...e que será no futuro o nº de vezes que se mostrar necessário para a lucidez prevalecer…

Trump
Corre-se o risco de ele ser nomeado presidente dos EUA.
E qual é o medo?
Sim, qual é o medo?
Não me digam que se corre o risco de os EUA invadirem o Iraque, o Afeganistão, a Líbia. De promoverem a guerra na Síria.
De afrontarem a Rússia usando povos como quem usa peões num jogo de xadrez (Ucrânia).
De promoverem modernos golpes de estado (que usam como armas a economia, a espionagem, a diplomacia e os media) como recentemente fizeram no Brasil.
De abafarem em petróleo os países produtores de petróleo.
De minarem a esperança que nascia na américa do sul.
De continuarem o bloqueio a Cuba apesar da generosidade (ingenuidade) cubana.
De manterem Guantánamo.
Não me digam, porque se o disserem, então sim, é preciso ter muito medo de Trump como futuro presidente dos EUA.

Glifosato
Uau, tantos que agora são especialistas em química. A um país assim o futuro só pode ser radiante ( nao confudir com nenhum derivado de radio)

Simplex
Sim, ótima ideia essa de não ser necessário preencher a declaração.
Mas… assim não há o quadradinho para a cruzinha. Pois...então nao pode ser.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Aboberices ou um filosofar de algibeira

A propósito da simplificação…ou do seu contrário…

Não há coisa mais difícil e mais injustamente tratada, que a simplificação.
Simplificar é difícil, mas depois de (se simplificar), todos se apressam a dizer: «mas é claro».
Incapazes de simplificar, muitos, na expetativa de transmitir aos seus auditórios aquele ar de eloquência que é próprio daqueles que desta, nada têm, e na espectativa dos aplausos, lançam-se num uso desenfreado de termos «complicados».
Depois do discurso, os eloquentes, adoram saber que ninguém percebeu nada do que disseram.
Essa é a garantiam que julgam adequada ao estatuto.
E são quase sempre bem-sucedidos.
Por outro lado têm também a garantia de que não serão contestadas (pois se não foram percebidas) as ideias expostas e muito menos, que sobre elas, alguém se atreverá a perguntar o que quer que seja.
Os discursos servem os seus propósitos:
Nada dizem, porque nada os seus autores tinham para dizer.
Os termos complicados e o arredondado discursivo transmitem a ideia de eloquência.
E porque nada dizem, também nada haverá para contestar ou lugar para dúvidas.
Haja palmas (e essas são garantidas) e eles ficarão satisfeitos.
Dependendo dos contextos, o uso de termos complicados e do discurso redondo pode ser substituído por frases fortes e curtas do tipo chavão.
Todo o resto se manterá.
Trata-se, nestes casos, de mera cosmética.

Simplificar…?
Para quê?
Além de que isso é difícil!