sábado, 31 de outubro de 2009

Faces ocultas até quando?

Confesso que o turbilhão de mal cheirosas notícias associadas à denominada operação “Face Oculta” alterou substancialmente o meu plano de inserção de post(s).
Interrogo-me desde logo sobre as consequências do nome da coisa… julgo que todos (quase, não é?) esperamos que acabe por ser uma operação face …exposta.
Face (s) expostas, crimes apurados e justiça feita… será?
A este propósito, o sapiente, o mestre, aquele a que, a todos nós concede – divinamente – o direito ao breve acesso ao seu bafo (livra) de pura sabedoria que dá pelo nome de VPV, esborratou no esborratado público de hoje: “Não sei se há rede ou não há rede. Só sei, como sabe, ou desconfio, a maioria dos portugueses, que o regime se tornou numa enorme rede de corrupção”.
Passo a desbarato a contradição (não sabe se há e logo de seguida afirma que há) assim como a presunção demonstrada (traço aliás que lhe é distintivo), preocupa-me isso sim que (perante a generalizada condenação da corrupção) se aloje um claro minar do regime democrático.
Tão perniciosa é para a democracia a corrupção, como é a propagação da ideia de que ela – a democracia – é propiciadora dessa corrupção.

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