Articulei com o António Claudino que com o 10.º conto se suspendia por uns tempos a publicação a que vinha procedendo, em cada domingo, daqueles contos que ele havia escrito e que tinham na memória uma homenagem ao Pedro e ao Gama.
E assim de novo me confronto com as coisas habituais do «espojinho». Inquietudes e aqui e ali alguma incongruência.
Volto ao aos meus gritos mudos. À minha eterna inquietação.
À minha obstinada forma de opinar.
Volto para reafirmar o meu desejo - quase doentio - de que cada um, aja por si, pense por si.
Seja livre.
E responsável.
E é, pensando essa liberdade que me interrogo sobre a pretensa «proteção» que uns me querem garantir - via judicial - para que eu não caia na tentação de votar em quem não queira.
Ora, para haver essa garantia judicial, tem que haver uma lei. Quem a aprovou?
Creio que foram os mesmos que aprovaram o código laboral, o memorando da troika, os pec(s) o corte do 13.º mês e do subsídio de férias, a sobretaxa do IRS.
Estou convicto que foram os mesmos que garantem há anos , há muitos anos, a alternância - quando não a convivência - nas diversas sedes de poder.
Há quantos anos nos lixa Cavaco?
Há quantos anos nos lixam PS, PSD e CDS?
Aquela coisa da Madeira há quantos anos a lixa?
Há quantos anos o Professor?
Há quantos anos o baixote? (discípulo do professor)?
Há quantos? Quantos? Quantos?
E não pensaram numa lei?
Numa providênciazita?
Não me lixem.
Sejam responsáveis.
Não precisamos de leis que limitem a nossa liberdade.
Precisamos de liberdade para fazer as leis que a consagrem.
Viva a liberdade.
Não há revoluções sob as bandeiras da rendição.
0 comentários:
Enviar um comentário