O pódio
O valentão estava cada vez mais gordo.
A força da sua brutidade fazia com que ganhasse sempre todas as provas. Valia-lhe a força e a força da maldade. Se fosse preciso rasteirar, rasteirava, se fosse preciso socar, socava. Tinha era que ganhar.
Impante, construiu um pódio. Ele ocupava o lugar cimeiro, claro. Ele escolhia quem ocupava o segundo e o terceiro, claro.
O bruto andava tão deslumbrado consigo próprio que nem reparava que a tábua do seu lugar cimeiro estava cada vez mais embaulada e apresentava sinais de carcomida.
Um dia…zás.
A tábua cedeu e o brutamontes convencido estatelou-se.
A pílula
“Não estamos a dourar a pílula apenas porque nos aproximamos de um período eleitoral” diz Passos Coelho.
Claro. Alguém iria supor tal coisa?! Que absurdo.
O historial que lhe conhecemos é um historial de respeito absoluto pela palavra dada. Lembremos por exemplo a questão dos salários, dos subsídios, das pensões, dos cuidados de saúde, dos impostos e…
Mas…há pílula? E para que fins?
E porque precisa de ser dourada?
E não está a dourá-la apenas para fins eleitorais?
Quais são também, os outros fins?
A bazuca
Depois das bazucadas que caíram sobre os povos da europa, principalmente sobre os povos do sul, eis que Dragui , Constâncio e Cia se preparam para mandar mais uma bazucada.
As impressoras foram postas a funcionar a todo o gás e eis milhares de milhões vão cair dos céus da eurocracia.
(cairão no sitio de sempre, como sabemos)
Mas porque não o fizeram antes?
Antes de espalharem miséria, baixar criminosamente salários e direitos, criarem desempregados como não se criam coelhos, destruído o estado social?
Não podiam, as impressoras estavam avariadas
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