Excessos?
Um convite, um simples convite, mais de natureza publicitária que um convite propriamente dito, arrastou-me para uma profunda tendência nostálgica.
Não era para menos, dirão os apressados, já que se tratava de uma cerimónia de apresentação de um livro que nos relata o processo da Reforma Agrária recente (o seu apogeu e queda).
Sim, talvez… mas porque carga de águas vão fazer esta “cerimónia” precisamente no edifício que até hoje – pelo menos para mim – simbolizava o quartel-general, a última trincheira, na luta pela Reforma Agrária.
Não quiseram, mas cheirou-me a missa do 7.º dia.
Só agora tomei consciência que acabou. Ingenuidades de quem já não tem idade para elas.
A par disso, uma camarada e amiga confidenciou-me um problema. Que é agora seu, mas podia ter sido meu. Resultante do calor da luta e do ardor posto nela, por uns excessos verbais ou por etiquetas não respeitadas, uma qualquer maria madalena, senhor do poder dos votos de alguns que ele diz serem o da maioria, brada a justiça ameaçando com grandes injustiças.
Não partilhando dos termos, mas face á atitude (que só comprova o que sempre pensei – pensámos – da figura em questão) quase me apetece dizer: camarada diz que o texto é assinado por pseudónimo e o que o seu verdadeiro autor sou eu.
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