quarta-feira, 20 de outubro de 2010
LIDER
Confesso que não é fácil resistir à tentação (quase imperativa) de voltar à temática do orçamento e à encenação bacoca do dramatismo que as figuras instaladas lhe proporcionam.
Estes personagens, senhores imaginados da verdade verdadeira, ditam sentenças com a rapidez da luz, talvez cegos por esta, não vêem para além da sombra das suas anafadas barrigas.
Da Grécia; Espanha; França, Reino Unido (sim); Itália e tantos outros, chegam-nos indicadores que, alguém com preocupações, que saiam do mero campo da sua mesquinhez, é levado a seguir com atenção e procura identificar rumos futuros.
Mas é pedir de mais. Adiante então. Deixo-os por agora à mesa do orçamento.
Dia 24 de Novembro (como antes e depois) eu cumprirei a minha obrigação.
Mas hoje decidi escrever sobre liderança e lideres, ou melhor lider.
É usual, mesmo banal, na CS, apresentarem-nos um pretenso «líder da oposição».
Como andam gastos os conceitos...
Apresentam-nos jogadores de casino e dizem-nos economistas.
Chefes partidários que são funcionários de banqueiros (não confundir com bancários).
Presidentes que antes haviam sido carrascos agora são coveiros.
Malabaristas das palavras que sempre foram mentirosos.
Mas, voltemos a lider.
Líder da oposição? Antes um duplo choque de conceitos desfasados.
Quanto muito é fúhrer do seu partido.
E oposição pressupõe o acto de a algo opor algo.
Mas este não opõe… apõe.
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