Aos homens e mulheres, alguns deles tão jovens, que tiveram a coragem de enfrentar as pressões, as perigosas seduções e toda a teia maquiavélica (que me perdoe Maquiavel) montada para aquele triste e prepotente espetáculo de ataque ao 1.º de Maio e aos direitos dos trabalhadores, um grande e fraterno abraço.
Obrigado pela vossa coragem e verticalidade.
Aos outros, aos que não resistiram - uns por falta de coragem, outros por imposição social, outros porque lhes era humanamente impossível - e até para aqueles que o fizeram por convicção (também os há), que lhes fique clara a ideia, que o aconteceu só aconteceu, porque AINDA há um 1.º de Maio.
E porque esse 1.º de Maio carrega consigo um património de lutas de muitos anos, algumas delas travadas nas mais brutais condições de repressão e de falta de liberdade, por homens e mulheres que tendo também (como vós, como nós) filhos por criar e rendas por pagar, tiveram a coragem de se erguer.
Não é um mero feriado - É o 1.º de Maio. O Dia do Trabalhador.
Aqueles que resistiram e que neste 1.º de Maio souberam honrar o património de lutas, inscrevo-os no patamar dos homens e mulheres de coragem, cuja atitude deve ser enaltecida como exemplo.
Obrigado, camaradas.
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