Por razões que não se incluem no uso que tenho como adquirido dar aos escritos do «espojinho» , não me foi possível dar continuidade «ao domingo» da publicação dos contos que o meu amigo António Claudino me tem feito chegar.
Como sabem, já publiquei - se a memória não me atraiçoa - sete contos. Sete pequenas estórias de pequenos acontecimentos que ganharam grandes dimensões na vida dos seus personagens.
Obviamente que os contos são ficção. Mas uma ficção onde o António Claudino coloca personagens que agem num tempo em que muitos de nós fomos atores.
E por essa razão a razão para que eles se constituam como uma homenagem ao Pedro e ao Gama.
Atores desse tempo que marca o tempo de hoje.
E é desse tempo a primeira referencia a um 11 M.
11 M esse, que repôs Abril no caminhos de Abril.
Um 11 M, esse, do longínquo colorido, vibrante e esperançoso 75 (o vilipendiado).
E como negação desse…
Um 11 M, com M para escrever medo. Com que também se escreveu morte.
M, com que não se escreve cobardia mas que foi com ela que mancharam vidas e Madrid.
Um outro 11 M longínquo este nas coordenadas, mas próximo, na partilha da dor.
Uma conjugação da natureza e de erros do homem.
E uma tragédia que recordamos.
Mas 11 M, também pode e deve ser afirmação de esperança.
Que assim seja então.
11 M = Esperança.
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