O INE, através do seu Portal, dá a conhecer mais uma edição de «O Alentejo em números».
Com todo o respeito, quero deixar claro que esse Alentejo, assim retratado, não existe.
O Alentejo retratado pelo INE (condicionado pela lei) é o Alentejo das tecnocracias, artificial, destinado a Bruxelas e aos seus ditames.
O Alentejo é grande, mas não é tão grande como o pintam. Nele não se inclui Santarém ou Rio Maior, Almeirim e Constança.
Não tem por isso 733370 habitantes mas sim, neste momento, um pouco menos de 500000.
Não tem a área que indicam, as cidades e vilas são em menor número.
O Alentejo que retratam não é o Alentejo que conhecemos todos, mas sim um Alentejo artificial que é urgente desconstruir.
Quando os estudos nos são apresentados de forma isolada por cada uma das NUTs III, ainda conseguimos fazer as devidas correções, agora – como é o caso – a informação nos aparece agregada a toda a NUTs II, o que nos é apresentado, não corresponde.
Obviamente que não se trata de um erro do INE e muito menos de uma opção própria, trata-se isso sim, de um erro – melhor: de uma aberração – legislativa.
O Alentejo ao Alentejo.
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