quinta-feira, 1 de julho de 2010
FEIRA DE S.JOÃO
Não sendo criação actual, as feiras tiveram no entanto, na actualidade, uma explosão em número e em diversidade, digna de registo.
Há para todos os gostos e para todas as temáticas.
O último grito, prende-se com as denominadas feiras gastronómicas, percorrendo estas sub temas, quase sempre em torno de produtos, como o caracol, o azeite, o pão, os enchidos, o queijo, as ervas alimentares, só para citar algumas da enorme panóplia da oferta.
Subsistem algumas, poucas, que mantêm a traça da feira tradicional de raízes históricas e marcadas pela pluralidade de oferta e temas.
Nestas inclui-se (por enquanto) a Feira de S. João em Évora.
A Feira de S. João é (?) (foi?) um somatório de feiras em si:
Feira tradicional - com calçado, roupa, quinquilharias, massa frita, torrão de Alicante, barraquinhas de tiro ao alvo, circo (em tempos), vergas, loiças;
Feira do artesanato - com exposição e venda de produtos artesanais regionais;
Feira gastronómica - com as tasquinhas (que já o foram) os queijos e os enchidos;
Feira Mostra de Actividades Económicas - automóveis, tractores, maquinaria diversa, mobiliário, construção civil;
Feira Institucional - através da qual as instituições se aproximam das pessoas ou afirmam pretendê-lo.
Feira da Juventude (lembram-se?) com os seus espaços e sons próprios e alternativos.
E Feira da Música, dos espectáculos, do Jardim Público e da relva onde antes nos espojávamos na sensação da sua macia frescura. (Agora fecham o Jardim às 21 porque a relva não é para pisar)
Mas acima de tudo é (?) (foi?) a feira dos encontros, das gentes que se revisitam, o antídoto para as noites quentes de S. João.
Tenho pena, mas sinto que a Feira de S. João está a perder feeling.
Aliás, é um mal geral aqui na cidade de Giraldo.
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