quinta-feira, 15 de julho de 2010
A senhora já não dança
Quem não se recorda da sua figura achatada, quase à beira da implosão de tanto ser aperreada dentro do apertado corpete, cabecinha de pardal amachucada para dentro do pescoço gordo, saltitando (dançando?) de contente em cada golo marcado à Argentina?
Ah como ela se sentiria senhora do mundo.
Via-se no seu rosto de mal amada que se sente bem no papel ridículo de julgar que achincalha os outros.
Quando estes fazem figura de tolos julgando que falar a língua dos outros é sinónimo (só por si) de inteligência ou quando subservientes escutam os seus dilates que esta proclama como conselhos.
Ganhar à Argentina era não só um sinal de superioridade como uma lição para amigos de Fidel.
Que me perdoem os jogadores, a equipa técnica e o povo Alemão (porque nem todos têm culpa) mas depois dos saltinhos dançantes da dita senhora estive sempre a «torcer» pelos adversários.
Que pena o Uruguai, estiveram tão perto… pois por ela, não merecia a Alemanha, nem sequer o lugar de consolação.
Mas a senhora, ontem, deve ter perdido mesmo o gosto por saltinhos dançantes. Perdeu a maioria na Câmara Alta do Parlamento e assim vê-se obrigada a negociar com a oposição.
Facto a que se juntam outros reveses, como os desgraçados (para ela e o candidato que apoiava) resultados das eleições para Presidente.
A senhora não deve andar com grandes vontades de dança.
Avizinhando-se a sua reforma, talvez possa praticar então (retribuímos agora os conselhos) umas valsas com Blair, Aznar e Busch, outros dançarinos reformados.
É difícil imaginar-lhe um futuro diferente na dança (pode sempre perguntar ao polvo).
Até porque o rapaz das línguas já tem par e dedica-se ao tango. Por aí não é solução.
Também depois de tanta risota à custa dele…
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