A nossa vida passou a ser uma sequência de confrontos de milhões. De buracos de milhões.
Milhões no buraco do BPN, no BES, nas contas daqui e dali. Milhões…milhões…milhões.
Perdão…devia ter dito milhar de milhão.
Com a mesma cadência só as noticias das mortes provocadas pelas guerras de pacificação ou de democratização.
Em comum, umas e outras, têm a desfaçatez (para ser cuidadoso nos termos) dos papões que papam os milhões e que promovem as guerras.
Todos pressentimos que esta cadência vai ser interrompida. Tem necessariamente de ser interrompida. A loucura tem limites e julgo que estes já foram ultrapassados.
A questão que se coloca é como?
Através da apoteose da loucura?
Ou, através de processos, que podem ser cadenciados no tempo e no espaço (território) e que sequencialmente vão mostrando a todos os povos que há cura para a loucura, que é possível vivermos em paz e que essa paz seja a paz das pessoas que se respeitam.
Quem começa?
Obs. Não sei porquê, mesmo quando tento ser optimista, logo desisto…
Vou emendar-me. Talvez as notícias de hoje possam estar a agravar esta minha predisposição para o pessimismo. Vou rever clube dos poetas mortos e bom dia Vietname.
Parece-me a melhor forma para falar de Robin Williams.
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