As courgettes ou aboborinhas são relativamente recentes na gastronomia a que me habituei.
Talvez por isso, confesso, não fazem parte da minha lista de preferências, mas…elas agora abundam e por isso é necessário dar-lhes uso.
Porque também abundam os nomes que lhe dão os seus produtores, procurei usar denominação acertada apesar do corretor ortográfico insistir a que proceda a correção por causa do duplo t). Já as vi tratadas por gorgetes e por curjetes.
Mas o que importa ao caso é a forma de as consumir.
Experimentei este domingo e gostei.
Depois de bem lavada, cortam-se rodelas bem finas que se temperam com sal. Passam-se por farinha e fritam-se até se obter uma cor aloirada.
Fritam-se igualmente algumas rodelas de cebola.
Numa frigideira dupla (as que servem para fazer tortilhas) misturam-se as rodelas fritas de courgette com as de cebola e cobrem-se com ovos batidos. Vira-se logo que ovo comece a solidificar e espera-se o cozimento homogéneo dos ovos.
Retira-se para um prato, tempera-se de sal e pimenta e salpica-se com salsa finamente picada.
Acompanha-se com vinho branco fresco, azeitonas, amigos e família e com uma boa conversa onde se inclua a necessária crítica social e política.
Por último fiquem a saber que não sei se esta forma de confecção retira algum ou alguns dos atributos das courgettes, mas fiquei a saber que estas contêm poucas calorias e que são ricas em vitaminas e minerais, principalmente potássio.
São presença assídua das cozinhas grega, francesa e italiana.
Gostei
O «da Sopa dos Pobres»
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