domingo, 6 de dezembro de 2009

DEMOCRACIA




O processo pelo qual cada um de nós toma determinadas decisões, assume comportamentos e se posiciona socialmente, sempre me intrigou.
Existem para o efeito campos diversos que procuram explicar essas razões (ou a razão) e centralizar em si as explicações. O económico, o cultural, o geográfico, o religioso.
Existem respostas simplistas do tipo: é a condição económica que determina a nossa forma de ser.
É evidente que muitos dos nossos comportamento são marcados pela nossa condição económica mas não são necessariamente (só) esses que me intrigam.
Por exemplo, intriga-me o facto de, conhecedores da «natureza» da «coisa», através do voto, os Italianos terem recolocado na chefia do seu Governo, a «coisa».
Assim como me intriga que, os Suiços, através do voto, tenham decidido acabar com a proliferação dos minaretes nas mesquitas. Segundo parece, existem ao todo, em toda a Suíça a módica quantia de quatro minaretes.
Tal como me intriga que, os Portugueses, conhecedores (e vitimas) de quatro anos de arrogância maioritária, tenham decidido prolongar por mais quatro a chantagem e arrogância minoritária.
Dir-me-ão, os que gostam de respostas simplistas: é o resultado da expressão democrática.
Claro que sim. Mas não deixam de ser aberrações só por isso e muito menos por isso, deixarão de ser razão para eu me deixar de intrigar.
Abespinham-se por vezes alguns, quando confrontados com os seus comportamentos incoerentes (acabam de votar Sócrates e engalfinham-se em duras criticas à sua politica) afirmando: lá vêm vocês com a lengalenga do voto…
Pois, mas sendo a democracia o pior de todos os sistemas, com excepção de todos os outros (Churchil), é também através do voto que nós mudamos as coisas… ou que lhe damos continuidade.

1 comentários:

Laurene disse...

Meu caro: acho que os suíços estão muito xenófobos ultimamente. Eu acredito que aquela brasileira (Paula Oliveira) foi atacada por skinheads e houve uma farsa da polícia suíça.

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