quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Viva a Economia





Aqui na minha cidade, continua o problema do abastecimento público de água.
Transformaram um bem público num negócio de alguns e agora, todos (quase) sofrem as consequências.
Tenho um fiozinho que o esquentador se recusa a reconhecer.
Ainda por cima o S. Pedro, para ajudar, parou a chuva que sempre dava para aproveitar alguma água dos beirados e mandou o frio de rachar.
Banho assim??? Arre!!!
Há que aguentar e de cara à banda.
Há quem, noutro espaço da blogosfera esteja a tratar e bem do Zé do Cano.
Mas é de negócios que quero falar.
Pela manhã ouvi na telefonia (posso dizer assim, não posso?) um senhor economista vociferando contra os professores porque, dizia ele - sem contraditório, como gostam - que é inadmissível que todos os professores pretendam chegar ao topo das suas carreiras.
Claro, para quem atinge o topo só com golpes de cintura, é inadmissível que os professores se revoltem contra as tentativas de impedir - através de artimanhas regulamentares - a normal progressão na sua carreira.
Mas, como disse, é de economia que quero falar, até porque alguns economistas - as vedetas mediáticas - é que são dadas a falar sobre tudo e com eloquência, além de que não tenho a menor dúvida, que os professores sabem bem melhor falar de si.
E pretendo dizer uma coisa muito simples: Fiz as pazes com a Economia.
Que culpa poderá esta ter, por albergar no seu seio semelhantes araras?
Que culpa poderá ter, se o interesse mediático se centra, não na Economia, mas sim nos porta vozes de serviço ao sistema capitalista?
Que culpa poderá ter se silenciam aqueles que a respeitam?
Que culpa poderá ter de, em seu nome, só se abordarem questões financeiras - fundamentalmente na perspectiva especulativa - e pouco ou nada da ciência económica?
Aos economistas não araras do regime devo um pedido de desculpa.
Por vezes considerei tudo farinha do mesmo saco e há diferenças.
Expressivas diferenças.
Viva a Economia

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