quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Porreiro, pá!

 

Economês 1

Segundo o INE – informação tornada hoje pública – a economia portuguesa cresceu no último trimestre 0,6% face ao trimestre anterior em que tinha recuado 0,6%.

Nos meus inexistentes conhecimentos de economia, creio estarmos na presença de uma economia estagnada. O crescimento do 2.º trimestre só serviu para anular o decréscimo do 1.º.

A ser assim, penso que o título deveria ser: Economia portuguesa estagna.

Mas este era um título que não dava muito jeito.

Economês 2

A imprensa de hoje também refere que o embargo à Rússia custa 16,7 milhões a Portugal. As razões que já aduzi levam-me a perguntar se não seria mais correto afirmar que os custos são para os portugueses e principalmente para os portugueses que produzem e exportam bens alimentares?

Sim, porque se os custos fossem realmente para Portugal e consequentemente para todos os portugueses, estou em crer que os portugueses que decidem estas medidas pensariam duas vezes antes de as tomar.

Quem está festejando são os produtores sul-americanos, argentinos, chilenos e outros que foram a correr para Moscovo com os seus produtos.

Economês 3

Durão Barroso, um dos portugueses com maiores responsabilidades nesta decisão, está prestes a abandonar a Presidência da UE . Julgo que seria interessante, dadas as semelhanças com as regras monárquicas, que a UE passasse a atribuir aos seus presidentes, cognomes.

Para este português, proponho: O Incendiário.

Nos Açores juntou-se com os outros três de triste memória e incendiaram o Iraque. O fogo ainda hoje decorre, impetuoso e alastrou a toda a vizinhança.

Recentemente, deslumbrado com o alargamento do seu império e embevecido com os amigos que queria por (e pôs) em Kiev – desculpando e até aceitando as cruzes suásticas em que estes se enrolam – incendiou a Ucrânia.

O fogo ainda decorre e teme-se que alastre.

Não foi tão porreiro pá, termos este português na presidência da UE?

(Sobre o filho dele, não falo. Em respeito pelos milhares de portugueses que viram os filhos emigrarem, por aqui não terem condições de trabalho e de vida. Já basta o sofrimento destes, não quero acrescentar mais um).

DE – Garanto que não tenho a menor intenção de fazer destes DE (Depois de Escrito) regra. Mas tal como ontem, sinto essa necessidade. Quem percorre o «espojinho» deve estranhar esta torrente de publicações, mas é assim a vida de um «espojinho», impetuoso por vezes, calmo depois. Existem no entanto outras razões. Talvez um dia fale delas.

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