sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Hábitos


Habituaram-se de tal forma a formas e a discursos que hoje julgam que essas formas e esses discursos, não só são o real como sendo-o, são imutáveis.
E fabricaram e formaram e usaram para os fins mais diversos essas formas e esses discursos.
Surgem hoje notícias elucidativas. Parece que um célebre economista que escreveu em 2010 um artigo arrasador sobre a economia portuguesa, afinal não visava mais do que ganhar umas centenas de milhar com a dívida portuguesa, o que parece ter conseguido.
No léxico desta construção começaram por entrar chavões do tipo fim da história, fim das classes, fim das ideologias. Substituíram a economia por jogos , largaram o investimento produtivo por cenários de casino.
Não havia mais esquerda, nem mais direita.
Até a geografia foi moldada. A Europa, deixou de ser o Continente que está ente o Atlântico e os Urais e passou a ser o Casino cuja sede se situa em Berlim.
Por aqui e não só, passou a instituir-se um arco destinado aos assuntos da governação. Fora do arco, os extremistas cuja única função era testar a estabilidade do arco de forma a permitir a este corrigir eventuais pequenas fendas.
Às eleições, que são para eleger deputados, passaram a chamar eleições para primeiro-ministro (a fazer fé em alguns discursos, passar-se-ia em breve a designar este por Presidente. Presidente do Conselho).
E destas formas e destes discursos fizeram tradição.
Mas um dia…
As pessoas fartas destas tradições e acima de tudo das nefastas consequências delas resultantes, fizeram das ruas os seus palcos, das lutas a sua forma de resistência e do voto a forma de principiar o fim das tradições.
E votaram para deputados e agora parece que estes não querem o Presidente que o Presidente quer impor.
Votaram para um Presidente da Assembleia que não é o Presidente que a tradição queria.
E preparam-se para formar um Governo sem arco, mas com alicerces na esperança.
E é um desatino.
Dizem que ganharam (com um voto se ganha diz a velha senhora) e que por isso devem governar. Sim ganharam, mas as eleições eram para eleger deputados. Ao ouvi-los até se pode pensar que alguém lhe está a querer tirar deputados. Ganharam e têm por isso um maior número de deputados.
As eleições eram para eleger deputados, meus senhores.
Não chegam para continuar a tradição? Temos pena (coisa que só pode mesmo ser usada com ironia). Mas é a democracia.

De repente voltou a haver esquerda e direita.
E Parlamento. E necessidade de entendimentos. E Política ao invés de tradição.
Afinal a história continua.
Mas como em muitos outros momentos, não vai ser fácil o percurso.
Basta ver a «multidão» dos que nem sequer querem permitir os primeiros passos.
E dizem que o fazem em nomes dos superiores interesses do país.
E nós acreditamos. Só que desse país não fazem parte a generalidade dos portugueses.
Os superiores interesses de que falam, são os deles.

(por hábito, não fazia escritos tão longos…)

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Evidências

Parece que estamos a viver tempos de evidências.
Ja aqui me referi ao que afirmou - sendo tal uma evidencia- não ser catavento.
Quase de seguida um outro afirma não se arrepender nem de uma linha do que disse.
Outra evidência.
A par destas, uma outra ressalta.
Em matéria de arrependimentos serão milhares os que se arrepedem neste momento, não de uma linha, mas de duas, com as quais fizeram uma cruz num quadradinho à frente do nome dele.
Evidências.

O catavento


O homem do bigode (o empregado do DDT), que se diz sindicalista, afirma que não é catavento.

Disse que preferia a continuação do governo de direita a um governo do PS com o apoio da esquerda.

Disse e mantém, porque não é catavento.

O sindicalista quer que continuem os cortes de salários, nas pensões, nas prestações sociais, nos direitos dos trabalhadores.
Porque não é catavento.

Mas quem teria dito ao sujeito que ele era tal coisa?

O catavento até tem alguma utilidade, indica-nos a direção do vento.

Como é que ele podia ser um catavento? Claro que não!
Ele não indica a direção do vento.
Ele segue o vento que tem sido dominante, soprando há quase quarenta anos do quadrante da direita e do patronato mais desumano.
Ele é coerente.
É hoje, o que sempre foi.
Os que julgam que ele é ou foi outra coisa, que se cuidem.

Catavento, não é não senhor!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Qual é a pressa?

Sim! Qual é a pressa?
Nao queimemos etapas, podemos queimar muita coisa, mas nada de queimar etapas e muito menos queimar o tempo de que se pode dispor para continuar a chantagem.
Há tempo...muito tempo.
Pelo meio um tiramisu ,quem sabe talvez uma pisa.
Mais uns almoços...uns convites...
La para o fim desta semana talvez o segundo acto.
Mas qual é pressa.
Entretanto, os juros da divida subiram.
Nao sabiam?!
Nao posso crer.
Logo após as eleições - quando eles baixavam - os boletins informativos do regime titulavam que havia o perigo de eles subirem. Agora subiram e os boletins informativos omitem.
Pois...não...não há pressa.

domingo, 25 de outubro de 2015

Cheiros

O que anda no ar não e agradável. Cheira a mofo.
Tresanda.

Vou pois falar de outros cheiros.

Do cheiro à feijoada brasileira que os meus vizinhos partilhavam com os amigos.

Do guisado de borrego. Que os vizinhos de baixo insistem em fazer todos os domingos.

Do cozido, que cheira à mistura de cheiros que saiem da cozedura das carnes misturados com perfume de hortelã.

Aguardo que para a casa que na minha rua se anuncia para arrendamento possam vir morar caboverdianos para que aos domingos aqui cheire a cachupa.

Ja cheira a crepes chineses.

E como se harmoniam entre si estes cheiros.

Quero lá saber do estravalio histerico que sai das televisoes e rádios a proposito de um jogo de futebol - hoje a tarde.

Amanhã, com a hora de inverno imposta nos relogios com que pensamos medir o tempo, vamos recomeçar uma nova semana de trabalho no pressuposto que ainda o fazemos num pais livre e democratico.

Cheira cada vez menos a isso

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Adjetivos

Adjetivos.

Não há mais.

Foram todos usados recentemente.

E ainda bem. Nao fosse eu usar algum, de forma intempestiva. Impensada.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

A culpa

Por vezes julguei e julgo mesmo ter escrito, que a «culpa» residia na economia (ciência).
Juízo precipitado, embora me pareça que ela tem culpa. E tem culpa, quando aceita que no seu seio e em seu nome alguns a transformem em «fé».

Também formulei tal juízo por força da «saturação» resultante das tiradas de uma panóplia de economistas encartados, que são de um só gosto e que servem de pau de bandeira a recostados «fazedores de opinião».
São os acólitos dos gurus das inevitabilidades. É assim, porque tem de ser assim, porque os outros não aceitariam que assim não fosse.
Mas não são, nem podem ser cientistas.
A Economia, essa é Ciência.

A agência Lusa noticia (20.10 às 09:00 h): “Juros da dívida de Portugal a descerem a dois, cinco e dez anos” …”cerca das 08:35 em Lisboa, os juros da dívida portuguesa estavam a recuar para 2,376, contra 2,378 na segunda-feira e depois de terem subido até aos 3,253 a 15 de junho…”.
Neste mesmo dia (25 minutos depois) o Económico ditava: “ Mercado duvida que novo Governo resista um ano...”, “…juros da dívida portuguesa divergem do alívio dos principais pares…”

No mesmo dia, mas com 25 minutos de diferença.

No Económico articula-se ainda (com base numa opinião de um mercador irlandês) que essa opinião do mercado é válida, seja qual for a solução de Governo que os portugueses (?) venham a encontrar.
Considerando que 25 minutos separam dois factos diferentes entre si e referentes à mesma coisa, é legítimo que se possa concluir que, nesse espaço de tempo, os mercadores ficaram «nervosos» após terem tomado conhecimento das comunicações ao país, de Paulo Portas e Maria Luis, organizadas pelas televisões.

É legítimo não é? Ou é tão legítimo como o seu contrário, não é?

Ainda a propósito dos «nervosismos» do Mercado. Porque é que estavam tão nervosos a 15 de junho (juros a 3,253%)?
Algum escaldão numa praia situada num município de gestão CDU?
Porque estavam com medo do que iria acontecer em Outubro?

Alguma razão plausível se vai encontrar.

É só encomendar…

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Aberratio

Ferreira Leite afirmou que um governo ps, pcp e bloco seria uma aberração.

Para além de me parecer que em matéria de aberrações (se queria usar o seu sentido figurado) teria exemplos mais claros e até muito próximos, importa levar em conta que aberração (do latim aberratio), significa: meio de afastar de (…).

Estranhamente, concordo com Ferreira Leite. Seria de facto uma aberração que permitiria ao país respirar de novo. Afastando-o da monstruosa politica seguida pelos companheiros de route de Ferreira Leite.

E seria também uma assombração, que creio teria uma tendência grande para aparecer em dias com e sem nevoeiro, em noite com lua cheia e de quaro minguante, ali para os lados de belém.

Por falar nisto…
Mas ainda ninguém disse nada ao homem?!
Andam distraídos ou, seguindo exemplo, querem evitar-lhe o desgosto?

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Engenharias e moralidades


PSD /PPD e CDS/PP fundiram-se?

Os dirigentes da direita portuguesa, a que se juntam os senhores comentadores que os têm acompanhado neste longo processo governativo (e não só), esforçam-se (esgatanham-se) em bombardear-nos com frases de sentido moral.

Perversão, adultério, traição, desvirtuação, imoralidade.

Tudo porque, como perderam os votos, querem agora anular o efeito dos votos que foram maioritários.
Querem que continue na mesma aquilo que os eleitores disseram que não queriam que continuasse.

Já passaram alguns dias. Sabemos que o espólio já foi repartido. Mas calam-se que nem ratos.
Usaram de truques engenhosos para mentirem sobre a divida que aumentaram, sobre o deficit que não controlaram, sobre as perdas que assumiram no bes, sobre as consequências do bpn e agora com a mesma engenhosidade querem transformar o óbvio, na teia enredada do «ganhámos as eleições».

PSD/PPD e CDS/PP agora PAF perderam 740 087 votos (35,7% do seu eleitorado).(Já aqui estão contados os votos do PSD e CDS e CDS com PPM obtidos nas R.A.(s)).

Nenhum dos outros principais partidos perdeu votos.

Se PSD/PPD e CDS/PP se fundiram têm um grupo parlamentar de 104 deputados e constituem-se como o maior grupo parlamentar (mas não anunciaram nem antes, nem até agora, que o iriam fazer).

Se não o fizeram, outras contas têm de ser feitas.

Repartir as perdas:
Admitamos que se entendem e distribuem proporcionalmente as perdas.
Assim basta multiplicar por 0,643 os resultados obtidos e contabilizar para cada um deles:
1 463 289 e 429742.
O ranking dos matraquilhos, muda de figura: PSD/PPD  é o 2.º partido mais votado e CDS/PP é o 5.º (atrás de BE e PCP/PEV).
Saboreiem o facto de, por força do casamento, poderem beneficiar, mesmo neste contexto, de um número de deputados em número superior que não teriam tido se tivessem ido separados. Mas estas são consequências da regra do jogo democrático que não se contestam.
Mas, após a distribuição, como fica a coisa? Qual é o lugar do CDS/PP? Entalado entre BE e PCP/PEV? Em 4.º ou 5.º lugar.
Ganharam…?! Por favor poupem-nos.

Por isso, quando as acusações de imoralidade, vêm dos lados da amoralidade, quem são os imorais?

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A modos de

1. Alguem deve dizer ao homem que o contrato está a expirar e que ele deve arrumar a trocha. (89).

2. E o que a gente vai ficar contente com a generosa oferta paf ao ps.(66).

3. Sim, é verdade que os contratos já tiveram duração mais longa. Outros tempos...outros tempos.(91).

4. Paf + Ps dá Puf. (16).

5. No pacote de ofertas Paf a cereja é a presidência da Assembleia. Uau! Puf.(73).

6.Quanto falta para a primeira ciumeira irrevogavel?(50).

( entre parênteses o n de carateres)

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O real e o projetado


Quem acompanha o real através dos olhos e das palavras escritas ou faladas de outros corre o risco de não o chegar a conhecer.

Conhecerá o que esses outros transmitem, ser o real.

A fronteira é cada vez mais ténue. O que vemos são projeções e o que ouvimos são ecos.

Concentremo-nos, por exemplo, nos espetáculos mediáticos da noite eleitoral.
Quantos eram, os analistas, especialistas e outros a interpretar e a fazer interpretação do real.
E mesmo quando o real se impunha (resistindo) depressa se encontrava uma maneira de o contornar.
Uma estação de televisão apontou, logo às 19 horas, uma projeção de abstenção que se situaria dentro do intervalo 35 a 39%. Ela foi de 43%.
Passaram todos, mas (quase) todos mesmo, desde dirigentes partidários a outros, a noite inteira a falar da positividade do facto que não o foi.
No final, nesta mesma estação (e quando os número reais já eram do domínio geral) o pivot afirmou que todas as projeções da estação tinham sido confirmadas.
A plasticidade destes intervalos serve para essa moldagem. A sua amplitude chega a ser, em alguns casos, 1/3 do valor que estimam para um determinado resultado.

O real, saído desta moldagem, é a negação do ocorrido. Todos estes plasticistas transformaram a vontade dos portugueses (dos que votaram e dos que não votaram) num simples jogo de matraquilhos. Entraram 10 bolas aqui e 9 ali, logo ganharam os daqui.
E eis o real absorvido.

Hoje, num noticiário da tarde, um outro canal de televisão, passa uma reportagem sobre mais uma tragédia envolvendo refugiados. Numa casa abrigo, na Alemanha, um fogo provocou a morte a um jovem de 29 anos. Na reportagem aparecem declarações de uma senhora (responsável pela casa abrigo? Da polícia? Não ficamos a saber) com as quais afirma não haver indícios claros de se tratar de ato criminoso, mas que no entanto iam ser desenvolvidas as necessárias pesquisas.
O pivot de serviço, conclui que se tinha tratado de ato criminoso.

Noutro caso, quem acompanha a estruturada e meticulosa preparação da campanha do professor encontrará inúmeras situações de esbatimento entre o real e o projetado.
É o real (o povo) que clama pelo professor ou foram as projeções dele e dos outros que o seguem venerando-o, que construíram esse cenário?

Não é fácil procurar ler o real.
A televisão, os jornais, a rádio, a «imaculada» internet, os colegas, os vizinhos, os amigos. Até em casa. Tudo nos empurra para fora dele (o real) e nos conduz para as simplicidades das  suas projeções.

O real é complicado.

As projeções que nos apresentam dele são muito mais simples.
Todos as entendem. Todos pensam assim. Todos…

Por mim, tentarei resistir. Enquanto puder

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

X -n

X-n

Eu também ganhava X mas com este governo passei a ganhar X-n.
Este governo também tinha um suporte de X deputados na Assembleia da Republica.
Agora, os partidos que o formavam, têm na AR X-n.
Como se vê é fácil definir: ganhar.

Ganhei! Ganhei!

O quê?!
Não sei!

Estranhamente, os numerologistas hoje parecem não gostar de números.

Agarraram-se a uma bandeira bordejada com lantejoulas pelos comentadores, comandedores e outras expressões com sufixo dores e borrifaram-se nos números.
E tanto que eles gostavam de números. Tanto que nos infernizaram eles com eles.

Pois vou trazer aqui alguns para seu uso:

A abstenção SUBIU 1,14%  (+214 231 não votantes) e situa-se nos 43,07. (um, dos de sufixo dores, bradava na sua grossa voz de tabaco dizendo-se muito preocupado com a taxa de 45% de abstenção que se tinha verificado nas eleições gregas recentes…aqui não precisa de se preocupar, ainda estamos muito distantes, não é?!).
O mais engraçado é que passaram a noite a dizer que a abstenção tinha diminuído!

Sobre a vitória:
PPD e CDS obtiveram a vitória eleitoral com MENOS 834 607 votos, MENOS 13,5% e com MENOS 28 deputados.
Aguarda-se com alguma expetativa que os aliados procedam à divisão do espólio. Imaginem, que a astuta raposa, quer ter neste quadro, o mesmo número de deputados que tinha agora (24). Ups… o PPD ficaria com 80, ou seja… com menos que o PS.
Pois meus senhores, se com a Constituição foi o que foi, agora sem o Parlamento a vossa vida não vai ser coisa fácil (para nosso bem), pois os senhores dão-se muito mal com as regras democráticas.
Saboreiem a vitória enquanto lhe resta algum doce…

Outros números:

O PS (ai Costa) teve MAIS 172 132 votos que em 2011, MAIS 11 deputados, MAIS 4,32%

O BE teve MAIS 260 180 votos, MAIS 11 deputados, MAIS 5,03%.

A CDU teve MAIS. 2 467 votos, MAIS 1 deputado e MAIS 0,36%.

Desculpem. São simplesmente números. Não têm qualquer expressão.

Expressão, têm os doutos comentários dos doutos de sufixo dores.
Nem sei mesmo porque ainda há eleições.

Estes “dores” constituíam-se em colégio de grandes eleitores e estava a chatice assim resolvida.

Obs. Os números aqui trazidos não refletem ainda os 4 mandatos por atribuir pela emigração.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A martelo


Também tenho direito à minha martelada.

Já que fizeram da campanha eleitoral um jogo, pois então também me sinto no direito de ir a jogo.
Farei uma aposta simples (nada de múltiplas) e espero que, se ganhar, não tenha de pagar 20% do prémio a quem não joga.
Antes de assinalar as apostas, pretendo fazer duas declarações:
1ª Julgo que as sondagens e as espécies de sondagens pecam por defeito. Podem ter acertado nos lugares de pódio, mas não acertaram no montante de cada um. A abstenção baralha-as.
2ª Por isso, sou de opinião que ninguém ultrapassará o limiar dos 35% dos votantes e que a abstenção será de 50% (+ 8% do que a verificada em 2011).

Agora as apostas:

PS: 1677940 (34,9% dos votantes).
PaF: 1 659742 (34,5% dos votantes)
CDU: 548 874 (11,4% dos votantes)
BE: 315473 (6,6% dos votantes).

Os votantes serão 4 812067.
Os restantes partidos, brancos e nulos somarão 12,7%.

Aposta registada.

E agora, vou esperar pelos politólogos, sondagistas e outras istas que vão comentar estes números com a mesma certeza que têm comentado todos os outros. Oh, se vão.

…eu por mim…se não puder ser melhor até já bastava assim.