terça-feira, 20 de janeiro de 2015

TUDO O QUE FOR PRECISO

Alguém disse um dia que se o voto servisse para mudar alguma coisa, o direito ao seu uso não podia ser dado a todos.
A ser dado a alguém, seria somente, aos que o usassem para que nada mudasse.
É assim de facto.
Há quantos anos o usamos sem que do seu uso nada mude?
Só que às vezes surgem fenómenos que ameaçam esta «estabilidade».
Tremem agora de medo (e raiva) os eurocratas com a perspetiva de os gregos virem a usar o voto, para proceder a mudanças.
Sacrilégio dos sacrilégios é preciso cerrar fileiras para que tal dislate não venha a acontecer.
O voto não pode mudar nada.
As coisas são assim e assim têm que continuar.
Porquê?!
Ora porquê?!.
Porque são assim. Pronto.
Atente-se mesmo no sentido patriótico e genuinamente democrático, presente nas declarações do atual ministro da saúde grego, disse ele: “Faremos tudo o que for preciso para impedir que o Syriza ganhe as eleições”.
Este senhor, além de ministro é um dos principais dirigentes da direita no poder (a que os eurocratas querem que continue para que tudo fique na mesma).
Quando diz: “tudo o que for preciso” obviamente que supomos que poderá incluir, porque tudo inclui: “tratar-lhes da saúde .
Não fosse ele ministro da saúde.
Viva a Democracia (e é a deles, Nova).

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