terça-feira, 1 de outubro de 2013

Respeitar a palavra dada

 

Agora, terminada a batalha das autárquicas, a luta continua.
Foi assim e sem que se tenha ensaiado, que  de forma espontânea  os apoiantes da  CDU responderam à saudação que Jerónimo de Sousa  entendeu por bem vir trazer a Évora.
E a luta, que tem que continuar, deve desenvolver-se em diversas frentes.
A que me motiva a deixar aqui estas notas, prende-se com a necessidade imperiosa de respeitar e fazer respeitar a palavra dada.
É condição de honra não defraudar as esperanças dos que acreditaram.
Aos comunistas - principalmente a estes - não se desculpam «variações», «ziguezagues» e outras «manobras».
Sabemos que aos outros, basta mudar de «rosto».
O PS de Sócrates não presta, substitui-se Sócrates por Seguro.
O PSD de Coelho não presta, troca-se (assim se preparam) por outro.
As  sacanices de um e de outro, ficam assim «atenuadas».
Aos comunistas, o povo não permite isso. As sacanices eventuais de um, são sacanices de todos.
Por isso e sabendo que essa é a vontade, cumpram em cada dia - em cada dia - a palavra dada.
Vai ser árdua a tarefa que vos espera.
Uma Câmara estilhaçada, sem dinheiro, atolada em dívidas, uma estrutura orgânica feita para acolher os «afilhados» e consumir em rodopios internos estéreis as energias e vontades dos que persistiram em tê-las, trabalhadores desmotivados, serviços dispersos., estratégias de estratégia nenhuma.
Ao  iniciarem, façam-no com os olhos postos no futuro. Olhar para trás, só para desminar e responsabilizar, nunca para aí encontrar soluções.
Elas aí não existem.
E este olhar em frente é condição objetiva - não é frase feita.
Ou seja, não reeditem estruturas e chefias que já mostraram a incompetência e contribuíram para que os eleitores se tenham afastado num passado não tão distante.
Tendes a maioria, usai a imaginação.

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