domingo, 1 de novembro de 2015

Feira de Alvito

Hoje fui um pouco mais para sul.
Mais para o sul do sul aonde estou.
Fui dar asas à tradição.
Sim.
Há tradições boas e tradições más.
Falemos disso noutra altura. Hoje é domingo.
A tradição boa que queria partilhar foi uma visita à Feira de Alvito.
Feira dos Santos. Feira de frutos secos.
O céu estava carregado. Parecia que a qualquer momento a borrasca se instalaria ali, montando também banca na feira.
Mas não.
Nao montou, nem choveu.
E havia por ali o que é tradição haver nas feiras.
Vendedores, compradores, olhadores.
Torrao branco, farturas (ou borrinhol, porra frita), sapatos, botas, sacos, perfumes, tachos e panelas e nesta (feira) batatas doces assadas e por assar, nozes, amendoas em miolo ou protegidas na casca, figos em passa.
E romas.
E havia ciganos passeando em grupo com grandes bordoes.
E talvez por nao sei quê lembrei-me de uma cantiga de Paulo Colaço , Moda da Faca.
Nao vi na feira trauliteiros.
Eles só lá vão quando tem material para vender...
Banha da cobra.
Na feira de Alvito, desta vez nao havia.

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