quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Revisão Constitucional


Proposta

As eleições deixarão de ser para a Assembleia da Republica e passam a ser eleições para chefe. O partido mais votado (se for o PSD) designa o chefe.
Esse chefe escolhe os deputados (metade e mais dez, não vá o diabo tecê-las). Os restantes serão distribuídos pelos outros, que para o efeito, apresentarão as listas para prévia aprovação do chefe.
O chefe escolhe o governo.
Em situação alguma os deputados podem censurar e muito menos apresentar moção de censura ao governo escolhido pelo chefe.
Se por alguma razão o partido mais votado não for o PSD, o ato eleitoral repetir-se-á as vezes necessárias até se conseguir esse desiderato.
O chefe, assim democraticamente eleito, apresenta cumprimentos e apresenta os ministros ao outro chefe (no caso deste ser do PSD) no prazo que o chefe entenda.

Fundamento

Desta forma, pretende-se acabar com o regabofe, a ilegitimidade, a golpada, o descaramento, a heresia, a grotesca traição à tradição que está presente no entendimento entre O PS; BE; PCP e PEV que, só porque têm uma larga maioria de deputados, se julgam no direito a formar governo. Era o que faltava!

Adenda

É que os homens (do PSD e do seu apêndice) berraram tanto: ganhámos! ganhámos! Que se convenceram de tal forma que ganharam e ainda não tiveram tempo para contabilizar as baixas: em número de deputados e em número de votos.
A mim, parece-me que foram os únicos a perder…ah…parece que o MRPP também perdeu!

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