terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

BOMBONS


Daqueles quase esféricos, pequenos, cobertos de pratas coloridas, com recheio, com que por vezes nos brindam quando nos servem a bica.

Austeridade de direita e austeridade de esquerda

Leitão Amaro disse na AR que a austeridade de esquerda é maior e pior.
Mas claro que é! Por isso é que ele a divide entre austeridade de esquerda e austeridade de direita.
Como a que acompanha este OE (que ele designa como de esquerda) não penaliza mais, como habitualmente ocorria, salários e pensões e abre pequenos rasgos de possibilidade de recuperação de rendimentos aos trabalhadores, então, para Leitão Amaro é má e pior.
Que no próximo, a austeridade, nesta perspetiva, seja ainda maior e pior.

Sinceridade

Durão Barroso afirmou: “agora não sou da política e o meu nível de sinceridade está sempre a aumentar”.
Confesso-me com alguma disponibilidade para acreditar neste fabuloso assomo de sinceridade a começar por fingir que acredito na condição em que ele se diz agora.
Mas, vamos ter que esperar muitos anos, muitos mesmo, para que o homem possa atingir um patamar de sinceridade mínimo.
Mas deveria iniciar processo semelhante no que diz respeito a ter vergonha na cara.

O incendiário, de novo

Pronunciando-se sobre o acordo de Governo, teceu ele (o que agora não está na política e quando esteve não era sincero) duras críticas porque ele envolve a esquerda radical anti europa.
Pró europa, tal como ele, são os proto fascistas húngaros, os amigos do Brexit, os que culpam os estrangeiros das culpas que cometem, os que confiscam os bens a quem procura um abrigo.
Para ele, os que defendem uma Europa dos povos, de respeito e partilha, uma Europa promotora da Paz e garantia de liberdade e democracia, esses são radicais.
Viva o radicalismo que não mata e não mente.

FMI

Cheira-lhe de novo a sangue.
Depois dos povos da europa vítimas da chamada crise da dívida, eis que se perfilam novas vítimas: os povos dos países produtores de petróleo.
Já anunciaram: haverá dinheiro…em troca de austeridade (daquela austeridade que o Leitão português gosta).

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