segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Viragem à direita

Tenho esta tendência crónica de quase nunca estar integrado em maiorias  e de quase sempre discordar do que me é apresentado como amplamente consensual.
Dirá a maioria que se trata de uma patologia.
Pois.
Reafirmado o inúmeras vezes afirmado e assumindo-o, entendo por quase desnecessário dizer que não gosto do PR actual (do anterior nem me quero lembrar).
Não gosto do estilo frenético. Não gosto da presença obsessiva.
Também não gostava enquanto professor (corrijo: O Professor), ou seja (tivesse sido) o professor dos professores.
Sei que a maioria gostava do Professor e que gosta do PR.
Que lhes faça bom proveito.
Vem este escrito a propósito de o PR ter afirmado recentemente que, quando vira à direita, a direita nem repara.
Mas é perfeitamente compreensível.
Por um lado, porque não liga nem precisa, o pisca.
Por outro, porque não se trata de uma viragem propriamente dita, mas simplesmente de uma «adaptação» de tráfego à faixa mais à direita, da faixa direita onde circula.

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