quinta-feira, 28 de outubro de 2010

POIS...



Pobres homens do Teatro, para além de todas as sacanices e gravilhices a que têm estado sujeitos, são ainda agora alvo de concorrência desleal na prática da sua actividade.
Aguentem amigos, em muitas outras áreas isso já vinha acontecendo…
Mas têm que admitir que têm concorrentes de peso.
Como actor, aquele fulaninho do Brasil - o que foi barbaramente atingido por uma bolinha de papel - não está nada mal pois não? - Talvez uma melhor coordenação dos tempos, mas caramba o homem não se apercebeu logo da agressão, teve que receber a dica pelo ponto - via telemóvel.
Como encenadores, os homens do PS e os do outro PS com D, são magníficos. O ambiente e a envolvência que criaram em torno do Orçamento é digna dos grandes criadores.
Suspense até ao fim.
Uma carga dramática impressionante.
A bolsa deu um trambolhão.
O gráfico da divida pública subiu vertiginosamente.
Mas, deixando por agora o teatro e voltando ao real, uma pergunta se me impôe: se o que é preciso é ter um orçamento, um qualquer, mesmo um mau orçamento, (dizem) porque não um que:
Não roube salários e pensões.
Não agrave com impostos as precárias condições de vida;
Promova o investimento e o emprego.
Porque não???
Uma pergunta, uma simples pergunta.
Adiante.
Não tendo saído fumos, nem brancos, nem negros, das reuniões dos com e sem D, saiu pelo menos algum que indicia quem são os homens dos «mercados».
Bancos de França e da Alemanha e os seus porta vozes , o senhorinho e a senhorinha, querem dar tautau aos seus embaixadores locais pois temem poder haver aqui alguma interrupção no fluxo da usura que estão a praticar.
Começam a ter nome e rosto os ditos «mercados». Mesmo que ainda só os nomes dos seus ponta de lança sejam por agora conhecidos.
Termino com algumas dados sobre «Economia»:
Lucro da Jerónimo Martins cresce mais que o previsto;
Lucro da GALP sobe 18,4% e bate estimativas;
Lucros do BCP aumentam 22%
Liga dos Clubes teve lucro de 180 milhões.
Pois…

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