quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ridícula encenação



Ex presidentes, banqueiros, ex - ministros, figurões de sempre, palradores, governadores de qualquer coisa ainda cá ou já por lá, todos e em todo o momento sabem a sua deixa: é imperioso aprovar o orçamento.
Mesmo que esse orçamento provoque, como é o caso, já demonstrado por diversas entidades, uma recessão na economia.
E que essa recessão acrescente mais desemprego ao exercito de desempregados, mais falências de pequenas e médias empresas, mais pobres e mais miséria.
Imprescindível é ter Orçamento.
Só falta vir o papa, mas conhecendo-se a figura é homem para não recusar dar a sua valiosa contribuição.
O Orçamento é condição para evitar o desastre.
Mas não é por causa deles que estamos como estamos?
Ou seja, não tem havido orçamentos nos anos anteriores?
Não foi nesses orçamentos de «estabilidade» que se consubstanciaram:
4 mil milhões para queimar no BPN .
1,1 mil milhões (há quem diga mais) para afundar em submarinos.
1,5 mil milhões para modernizações da FAP que incluem a compra de aviões de sucata holandesa.
Compra de centenas de viaturas topo de gama (Águas de Portugal e outras ainda mais inquinadas).
Carros blindados que de tão blindados nem andam.
Festas de bar aberto, comemorações de aniversário de agências, festas das maravilhas (que pelo preço, são garantidamente mais de sete).
Administração aberta para os boys.
E assim sendo (porque foi, não foi?) é porque correm o risco de fazerem o mesmo mas em duodécimos que vos preocupa tanto a não aprovação do Orçamento?
As vítimas dos orçamentos anteriores e do que se projecta, os mesmos que são vitimas dos vossos crimes (praticados pelos que lá estão hoje e dos que estiveram antes e hoje fazem o joguinho do voto não voto) essas não temem as vossas ameaças de crises tenebrosas resultantes da não aprovação do orçamento.
O que temem e têm sofrido, é a crueldade e desumanidade dos vossos orçamentos que consubstanciam as vossas tenebrosas políticas.
Por isso, meus senhores …
Deixem-se de encenações…nem para isso têm jeito

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