segunda-feira, 13 de agosto de 2012

UM ABRAÇO

 

Em tempo recente, noutro espaço  que por vezes frequento, escrevinhando, escrevi palavras de adeus a dois camaradas. A dois amigos.
Não foi fácil.
Hoje, tenho a tarefa facilitada.
Vou escrever não para dizer adeus mas para expressar um abraço e dar os parabéns a um camarada.A um amigo.
Eu sei que há um ligeiro atraso, mas sabes  sei que sabes, que não é propriamente o dia que conta, mas o que fizemos em todos os dias desde  então, sendo o então, o dia primeiro das nossas vidas.
Há uns tempos, uma escrita destas não era mais que uma perfeita lamechice, hoje assumo-a e faço-a na perspectiva de que seja um tributo, não só pessoal mas alargado a outros que tal como tu, também fazem da vida e da participação cívica empenhada  uma razão de ser para os dias.
Tu fizeste-o e fazes, na aldeia (Santana tem sorte), na colectividade, na política, no futebol, na salvaguarda de um património cultural em risco de perda.
Gostei de aí ter ido e de me ter juntado a outros,  aos teu amigos que não conhecia e aos que partilhamos.
Estavam fresquinhas as cervejas e quentinho o fim de tarde.
Retenho que não dedicámos muito tempo ao passado (e tantas estórias que teríamos para lembrar e recriar do tempo em que juntos constituímos uma equipa (equipa, mesmo) fantástica  de direção sindical (passe a imodéstia a que me sinto no direito).
Não perdeste a oportunidade de mandar um abraço à Fernanda, assim de mansinho como quem não quer a coisa.
Do jeito de tu fazeres as coisas.
Mas …mesmo num simples abraço de parabéns, há um mas…interrogo-me sobre o «desperdício» que alguns fazem sobre os teus atributos (e de outros) em detrimento de «vontades e empenhos» tipo  papas rápidas que vão proliferando nas nossas órbitas.
Mas esses podem ficar a saber que estão perdendo muita generosidade e uma garra danada de entregas desinteressadas.
Mas, isso são os mas…
Um abraço José Manuel e muitos parabéns.
E ao contrário do outro, desejo-te que contes, pelo menos, outros tantos.
Eternamente jovens, como teimas. Como teimamos.
Um abraço

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