terça-feira, 7 de agosto de 2012

BURROS

 


Na Antena 1, ouvi hoje Mafalda Lopes da Costa , sobre a expressão : «a pensar morreu um burro».
Sem conseguir perceber porquê e muitos menos porque carga de águas (talvez me repita…burrice), a imagem do burro renitente entre saciar a sede ou a fome acompanha-me desde manhã, (acompanha-me, salvo seja…embora a companhia de um burro (de quatro patas) até possa ser simpática).
E inspirado na indecisão fatal do dito cujo, dou por mim a pensar na melhor forma de transferir um burro de um curral para outro.
Isto a propósito de outras coisas recentes.
Ou seja, de outras burrices…
Mas é simples.
Provoca-se grande estardalhaço no curral onde está o burro, abrem-se  as portas desse curral e espera-se que o burro saia, se dirija à manga que está em frente e por aqui siga até ao próximo curral.
E se o burro, teimoso como sabemos, mesmo assim não se mexer?
Simples.
Acenamos com uma vistosa cenoura.
E se o burro, porque é burro, mesmo assim não quiser ir ?
Simples.
Damos-lhe um enxerto de porrada.
Que alternativas tem então o burro, já que nem sequer tem a possibilidade de fazer como o outro, o que ficou a pensar…?
Simples.
Espetar um par de coices (dois) um em cada curral e ir à sua.
Isto, não fosse a burrice…

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