Apesar do uso profuso da frase, em citações a propósito e a despropósito, em títulos, subtítulos e corpo de artigos de jornal, de dar nome a blogs e a grupos de reflexão e apesar também dos sentidos divergentes que se lhes podem associar, julgo-me também no direito ao uso da famosa frase que se diz criada por James Carville e usada com êxito por Bill Clinton.
Bush pai, não insinuo que a ele se dirigisse, percebeu bem o sentido.
Mas muitos ainda hoje e já passaram quase 20 anos (data de 1992, diz-se) não perceberam.
E confundem finanças com economia. E admiram-se (quais inocentes virgens) que se preveja uma forte recessão na economia para o ano que já espreita (a somar à que se regista no ano em curso).
As medidas aplicadas (austeridade + austeridade + cortes nas prestações sociais + baixos salários é = a recessão.
A recessão provoca falências, desemprego, quebra de receitas fiscais, quebras no investimento + recessão.
Mais recessão aumenta o défice e reforça a necessidade de dependência externa.
Mais dependência externa significa uma crescente e insaciável necessidade de financiamento.
E abreviando a história… o fim é a bancarrota.
Assim se estuda em Portugal, em Inglaterra, nos EUA e estamos em crer que também no… Canadá.
Há mais economia para além da cegueira financeira e para além … da estupidez.
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