Aos homens e mulheres que julgam o mundo e agem como se o mesmo se situa-se nas envolventes sujas dos seus umbigos, não são dirigidas estas palavras que agora escrevo.
Dirijo-as sim, aos homens e mulheres que se esforçam por andarem “eretos”, mesmo aos que, distraídos ou mal intencionados, acabaram por tomar atitudes, contrárias a si e a nós.
Dirijo-as aos homens , mulheres e jovens sem trabalho e aos muitos outros que só o têm enquanto factor de exploração.
Dirijo-as aos jovens desesperados a quem fecham o presente.
Dirijo-as aos que ainda têm trabalho e o veem cada vez com menos direitos.
Dirijo-as aos que nada têm e que por isso a pouco aspiram.
E consistem numa mensagem simples:
Apesar de tudo e acima de tudo, por causa do tudo que foi referido, amanhã estarei nas ruas de Lisboa, na Manifestação convocada pela CGTP/IN.
Acredito que não é o conformismo o caminho. Acredito que há outro caminho.
E sei que é andando que ele se faz.
Aos que não acreditam, se conformam, que julgam que o melhor é optarem pelo “salve-se quem puder, apresento o meu pesar.
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