sexta-feira, 3 de julho de 2015

Esquentadores



O eurocrata, com nome de esquentador, afirmou: -se os gregos votarem não, a posição negocial fica dramaticamente fraca.
Também me parece.
A posição que sairia enfraquecida é a dele e a daqueles que ele representa.
Quem dera a nós, a todos os povos subjugados da eurocracia, que os gregos nos dessem este presente.
Esperemos.
E não parece que somos só nós a fazê-lo. A senhora Merkel , esta por razões opostas às nossas– cuidadosa – aguarda.
É que se esquentar muito a água, um banho quente, pode tornar-se num perigoso escaldão.
Ontem, um outro eurocrata cujo nome é ilegível e cuja opinião é execrável, manifestou o seu profundo desejo de contribuir para instalar no governo grego um eurocrata e liquidar o Syriza.
Esta foi a situação que teve até 25 de janeiro do ano em curso.
Os seus problemas com a democracia são tão profundos, que lhes fazem estalar o verniz em tão pouco tempo.
Foram os eurocratas que tanto deseja, que conduziram a Grécia para a situação em que esta se encontra.
Também ontem, parece (sim, parece) ter saído um relatório sobre a divida grega, elaborado pelo FMI.
A pesporrência dos senhores do dinheiro já é tanta, que já nem cuidam da linguagem e assim, saem por vezes algumas «verdades», inoportunas (para eles).
Porque não dão eco a esse relatório?

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