sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Abram uma janela

O cheiro a mofo é aqui insuportável


Aí estão.
Vigorosas, viçosas, engenhosas e manhosas.
Confiantes na força da carga mediática de vender um vencedor, aí está ele a ser «vendido».
Mas por muito que nos custe, a verdade é que muitos (mas muitos mesmo) alienados, já são incapazes de discernir e formar opinião que não seja a de dar o seu voto ao vencedor.
Como se de uma corrida de cavalos se tratasse:: «Aposta no x porque o x é que vai ganhar».
E se lhes dizem que Cavaco é que vai ganhar…

Quanto custa a democracia?
É repugnante o uso e abuso de pseudo conceitos económicos como forma de limitar ou eliminar mesmo o pleno funcionamento democrático.
São useiros a contabilizar custos do funcionamento dos partidos, custos com eleições, custos com o funcionamento da Assembleia.
Sabemos que preferiam custos com o pagamento aos bufos, custos com o funcionamento dos serviços de espionagem aos cidadãos, custos com o funcionamento das policias políticas, com as prisões, com as deportações, custos com o funcionamento das organizações do regime tipo palhaçada de mocidades e legiões.
Nós sabemos que eles preferiam esses custos.
O que é ainda mais repugnante é ver que há quem o defenda e viva à custa dos custos com a democracia.

Pobres coitados ou grandes safados
Vidas miseráveis. Noite e dia atrás do rabo de meia dúzia de vacas. Caldos de couve e toucinho rançoso a todas as refeições. Frios de rachar ossos.
Missa para descansar.
E viver sempre de joelhos.
E agora…votar senhor cavaco pois claro.

Abram uma janela
Cheira aqui a mofo que tresanda. Hoje João Gobern falava de democracia vegetativa e Boaventura Sousa Santos vem-nos alertando para o fascismo social.
Não sei qual a designação mais adequada.
Só sei é que está irrespirável.
Que é urgente abrir uma janela.
E pelo esforço, pela emoção e dedicação, pela vontade de contribuir para abrir essa janela, deixo aqui o público obrigado ao PCP e à candidatura de Francisco Lopes.
No domingo podemos abrir essa janela.
Está nas nossas mãos.
Nas mãos dos que não ajoelham.

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