domingo, 25 de agosto de 2013

Assim pergunta Zaratustra

 

E afirmei eu conhecer  Zaratustra.
Se conhecesse…se realmente o conhecesse, não duvidaria que, tendo ele se aproximado daqui e sendo ele um perguntador crónico, pois voltaria à carga.
E eis que volta.
E pergunta, perturbando.
Não me admira mesmo nada que já tenha passado pelo que passou.
Dizem-me, que perguntar não ofende.
Ai não que não ofende.
Aturem Zaratustra e vereis.
Se ele continuar por aqui. Aturem-no. Ou então… (mas para isso ele também está preparado).
Cansado de ver quase tudo materializado em números, perguntou-me há dias porque carga de águas, tão preocupados que se afirmam com o controlo dos custos, porque não legislam no sentido de acabar com os chamados gabinetes de apoio pessoal de presidentes de câmara e vereadores.
Quantos são os funcionários dos partidos  (de todos os partidos) pagos com o dinheiro de todos?
E Zaratustra não é anti partidos (porque não é fascista) mas interroga-se (o seu crónico defeito) se o trabalho que agora é feito por secretários e afins, não poderia ser feito, por correligionários dos presidentes e dos vereadores pertencentes  aos quadros das autarquias e auferindo os vencimentos que já auferem?

Assim pergunta.

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