quinta-feira, 29 de abril de 2010

O homem novo? Está atrasado?



Por aqui vou-me cruzando com paisagens, amigos, memórias, vontades.
Exercito-me (deslocando-me entre carruagens) e penso (uma actividade nobre a que o ritmo dos dias de hoje reserva pouco tempo), consulto jornais, bebo café, trabalho, falo com amigos.
Maravilhosos dias. Espantosas tecnologias.
E os seus falhanços? clamorosos!
À nossa volta estoira a mais requintada invenção da modernidade. Aquela que determinou rumos, moldou as vidas de milhões de seres humanos.
E que a par das ilusões que criou - a abundância para todos - gerou os milhões daqueles que quase ou nada têm que hoje povoam o mundo.
São muitos os que dizem que estamos em pleno apogeu da queda do Capitalismo e do paradigma teórico que permitiu a sua aparição e êxito.
Foi-se refinando a individualização do homem. O seu isolamento em si era condição. Alguém disse que nunca o homem esteve tão só como neste tempo em que o aglomeraram em cidades e mega cidades.
As invenções tecnológicas contribuíam na mesma direcção.
Até os saberes foram fragmentados. Especialização, diziam.
Mas o homem, mesmo fragilizado por este processo, é um ser inteligente. Reagiu, reage e vai reagir.
Creio que cada vez com mais dinâmica.
É forte a turbulência.
Quando os homens, todos os homens, em todo o mundo, tomarem plena consciência que é possível um novo rumo e que eles podem ser senhores do seu destino:
Então, aí estará o homem novo.

PC1 - Da cartola saiu um coelho. Igual ao outro (o coelho filósofo) e aos outros. Apelou hoje, sem corar, que é preciso moderação por parte dos Sindicatos nas suas reivindicações. Quem comprou semelhante ovo de páscoa?

PC2 . O apelo do regresso à política a que de certa forma hoje dou continuidade, que ontem aqui fiz, foi também objecto de tratamento de outro blogue. Tive disso conhecimento no Público de hoje. Para que conste.

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